Dia 30 a Cat fez um ano. Como é que é possível já ter passado um ano desde que ma puseram em cima do peito, para eu a ver e as lágrimas começaram a correr-me cara a baixo, sozinhas como se tivessem vida própria? Se tivesse que reduzir a minha vida a um momento, seria aquele.
Ela mudou tanto... nasceu chinesinha e gorda, hoje é uma magrelinha, barriguda e cabeçona e os olhos começam a amendoar. Continua loura (e eu tão morenaça!) e quase sem sobrancelhas, mas as pestanas estão a crescer fortes e pretas, como as minhas.
Canta o dia inteiro; fala conosco, na lingua dela, que a Fiona parece perceber; vai à sucapa fazer disparates, espreitando pelo rabinho do olho, para ver se não a descobrimos a abrir o eco-ponto ou a mastigar os brinquedos da cadela. Já tem um vocabulário de 4 ou 5 palavras que usa com significado: mamamama (eu), papapapa (o pai), pàpààpàà (comida), caaã (cão), tata (bonecos), e quando aponta e faz "Sheeeee", creio que nos está a mandar calar.
Diz adeus com a mãozinha, manda beijinho (foi esta semana), faz cucu, quando lhe perguntamos: "A Fiona o que é?", ela ri leva o dedo indicador à testa e diz que é maluca.
Eu e o pai estamos exaustos, andamos exauridos, explodimos à minima pressão, mas o nosso laço está mais forte, o nosso abraço mais profundo e a nossa vida muito mais bonita.
1 comentário:
Que foto tão gira. Quando ela for grande vai amar esta foto.
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