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segunda-feira

Ainda a FIA








Não sei o que me dá sempre que ali entro, mas sou assumada por uma arte de comprar pelo melhor preço, tirar ideias, fotografar, misturar e voltar a baralhar as cartas da criatividade. Na verdade os 5 euros que custa o bilhete de entrada é uma passagem de avião para o mundo, por uns momentos. E isso é tão renovador.

De um modo geral regateio sempre os preços com os Marroquinos, mas este ano os chineses, os indianos e até os russos me deram luta!

Com os portugueses, nem me atrevo, até porque só há uma forma de o nosso artesanato se ampliar, é dando meios às pessoas para o fazerem. Só não comprei um lenço de namorados porque custava todo o dinheiro que eu tinha para visitar a feira e a bem dizer, se eu me esmerar, talvez consiga fazer um! É o próximo projecto!

Feira Internacional do Artesanato


Este fim-de semana, não consegui esperar e fui à Fia. Abasteci-me do material que precisava para começar a nova colecção e fui, claro, visitar a Vânia Costa. Para além de ter comprado uma "Azeitona" - a representação da gata dela em porta-chaves - adorei os quadros e a Obra que está em Exposição. Aqui está ela, é uma boneca bochechuda de 1, 79m e é linda de bordada: "Salpicada Sobre a Silhueta desta Personagem".
Ainda vão a tempo de vê-la, bem como toda a feira, até domingo que vem!

As novas peças já aí estão




Já a receber mais encomendas, de todos os lados, começam a sair fornadas de Galos de Barcelos, matrioscas lindas, bonecas japonesas e os primeiros trapilhos que ainda aqui não estão, porque não são fáceis de fotografar. Vejam tudo o que há de novo aqui e aqui.

quinta-feira

Aqui está ela


A minha boneca a usar as minhas criações. Este faz parte da colecção "just one". O maior possível claro. Vários formatos, em bronze, madre-pérola, prateados, dourados, com moedinhas ou com plumas e fitinhas... são o "must have" do momento.

terça-feira

Sto. António


Este ano, fiz-lhe uma foto condigna. O meu santinho das causas perdidas a quem peço ajuda sempre que é realmente necessário. Nunca me falhou.

segunda-feira

Nós - nº 4 e nº 5


Enquanto ela rouba as mercearias da despensa!

Eu enquadro-me totalmente na versão chica-esperta: quando saía à noite costumava estacionar o meu fiat uno dentro de uma paragem de autocarros, pertinho da Kapital; a determinada altura da minha vida tinha 37 multas de estacionamento no porta-luvas do carro. Nunca as paguei.

Para o IRS, nunca separei nas facturas de farmácia, as coisas a 5% das de 20%. E aldrabei algumas vezes nos conceitos de energias renováveis!

Já viajei de comboio sem bilhete... mas também já não faço isso há anos.

Já me levantei do restaurante sem pagar, eu e os outros 20 que jantámos juntos.
Desenvolvi formas de cabular altamente macgyverianas! Mais chica-esperta do que eu, só a minha amiga Sandra Leitão que entregava os exames com o botão da camisa escandalosamente aberto!
Conseguia arranjar sempre uma boa desculpa para os meus pais, para os atrasos e estados de pré-coma alcooólico, bem como as faltas ou negativas. Fazia uma carinha tipo o gato das botas no Shreck. Ninguém me resistia.

Mas um Fnacgate... é coisa de malandro. Só tenho pena de não ter sido eu a reparar na lacuna e desfrutar de tanta cultura gratuita!

quarta-feira

De novo mais uma super mulher

Há uns meses falei deste tipo de mulheres que anda por aí e que são verdadeiras heroínas da vida real. Elas deviam ter umas capas compridas e, tal como na banda desenhada, deviam poder voar... porque os super poderes já os têm.
É o caso da minha amiga Mónica, que aliás devia ter incluido logo no primeiro post sobre o tema. O marido tem um cargo importante numa empresa igualmente importante, viaja muito e foi sempre assim. Ela trabalhava como educadora, mas a estabilidade financeira que adveio da progressão profissional do marido permitiu-lhe deixar de trabalhar. Mas esta super mulher, em vez de fazer o óbvio e virar dondoca de Cascais decidiu voltar a estudar. A determinada altura estava a fazer dois cursos: linguagem gestual e terapia da fala, e só tira notas sempre a roçar o 20.
E tem os dois filhos melhor criados de que há memória: a Matilde é uma bonequinha que nem uma mão cheia de anos tem, mas já aprendeu o conceito de diplomacia e o Duarte é serio, delicado e generoso. Ambos usam vocabulário de adultos.
Mas gostava de incluir aqui outra nuance, a do super casal. Os meus amigos Mónica e Daniel são de longe um dos casais mais felizes que já conheci. Dei-me conta disso ao vê-los felizes no meio da festa dos santos populares, entre sardinhas e manjericos, ele a meter conversa com quem quer que lhe passasse a sangria, ela fã da maneira de ser dele. Dei-me conta disso no casamento de uma amiga comum, onde os dois protagonizaram a coreografia de uma música latina, de tal forma coordenados e divertidos que era impossível não alinhar com eles. Dei-me conta disso quando ele fez com as próprias mãos, a prenda que ela pediu, tendo em conta que podia perfeitamente ter pago a alguém para construir o deck da casa.
Ela é super em todos os seus papéis: a mãe, a mulher, a esposa, a estudante, a profissional, a amiga. Que sorte eu tive que o meu caminho se cruzasse com o teu, minha querida.
Hoje inicia-se uma secção de posts que terá a regularidade mensal para falar destas senhoras de capa vermelha invisível.

Sonho de uma noite de verão


Em casa a curtir estes dias de descanso, preparei uma das nossas refeições preferidas: petiscos saudáveis. E para mim Caipirinha, que o Paulo não bebe.

Batatas assadas com dijon
Salada Caprese com sésamo
Tábua de queijos
Frutos do mar em limão e coentros - que não ficou pronto a tempo da foto.

Estás a ver o que perdeste, Maria?! Mas estás perdoada, se eu pudesse e tu me deixasses, também estava sempre a fugir para o alentejo, para a tua casa. Na sexta preparo mais petiscos saudáveis, mas para ti é com vinho tinto!

Deram-me uma relíquia

É uma singer dos anos 20/30. E é linda tal como a Carlota, ex-namorada do meu marido, que conhecendo a minha afeição por antiguidades decidiu oferecer-ma.
Mais uma vez a vida mostrou-me que quando pomos em marcha o movimento de dar... recebemos. Eu tinha tido uma semana em que dei, conscientemente, todos os dias, de formas variadas. No fim recebi esta relíquia.

Lisboa, minha amante










Adoro a minha cidade, sou mesmo portuguesinha 100%, alfacinha de gema, natural de arroios. Uma bairrista que viveu toda a vida na linha, nunca vivi na cidade, me confesso é na Almirante Reis que eu me sinto em casa.
Este Santo António encontrei-o na montra de um dos meus restaurantes vegetarianos favoritos, o "Bem-me-Quer" que está remodelado e lindo. É de uma artista invisual, a Maria Paula, formada pela APEDV, que diz que toca o que não vê. Eu diria que ela vê muito mais do que todos nós... vê com o coração.

Fernanda Câncio


Embora tenha sido sempre uma seguidora das suas crónicas e ache brilhante a sua forma de escrita e crítica, ulimamente esta senhora tem-me desiludido enquanto jornalista. É certo que a "crónica" enquanto género jornalisto é livre e pessoal, mas deontologicamente falando acho que seria mais ético para a D. Fernanda começar a assinar as suas crónicas não como jornalista, mas como namorada do primeiro-ministro. Assim não confundiamos ninguém.

No dojo







Um pouco mais deste local. Aquele senhor do lado direito de "vestido" azul e meias é o meu sogro a praticar Iaido.

Céu Terra


No fim-de-semana passado, a Cat foi de novo ao Dojo do Moinho do Gato, também conhecido por Ten-Chi (Céu terra). O local é de facto um bocadinho de céu aqui neste mundo. Na zona de Varzea de Sintra, o mestre Stobbaerts, a familia e todos os outros mestres (como o meu sogro) e seus alunos que quiseram ajudar, construiram ou participaram contribuindo para aquele espaço. Hoje, aquele é um dos locais mais bonitos que conheço. A Cat adora aquela serenidade e no sábado foi a festa do sol, dia aberto a todos os alunos e amigos que quisessem experimentar as várias práticas. Ali habitualmente pratica-se aikido, tai-chi, tenchi tessen.
Aqui a minha filhota tão bem comportada, por mais de uma hora a ouvir e a bater palminhas durante a apresentação de aveladas peças japonesas tocadas em flautas antigas.
E o voodoo e patine faz aqui o 300º post.

segunda-feira

AVISO!

Durante esta semana estarei sem computador, sem postar, mandar mails ou outra conexão com o mundo.
Desculpem!

Posso viver em ti?


É que sem ti não posso!

Dançando na floresta


Assim nascem uns cortinados


para a bebé: fitas de tule: muitas cores; contas de madeira: muitas cores. E Voilá!

Como diz a boneca: Tatá.
Tradução livre: Já está.
Ficam tão giros que a minha amiga Renata disse que podia começar a vendê-los também. Por isso aceito encomendas. 10 Euros o m2.

First day in the woods


A Cat foi este fim-de-semana pela primeira vez à "floresta" de Sintra. Estava tão feliz e ao mesmo tempo desconfiada. Fez-lhe bem. Chegou a casa comeu a sopinha, o peixinho e o iogurte e foi dormir, sem verter uma lágrima.


- Oh mãe, já metias uma cunha para mudarmos de cadeirinha! Já não caibo aqui.

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