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terça-feira

As frases que não podes dizer a...

Empregada doméstica – Estás sempre armada em gata borralheira.
Taxista – Já pensou em comprar um GPS?
Ao marido – Na verdade a dor de cabeça é apenas uma desculpa.
À amiga – Estás verdadeiro um pote!
Ao artista plástico – Qual é mesmo a sua profissão?
A um espanhol – Por favor, nas reuniões em inglês deixa-me ser eu a falar.
À massagista do SPA – Também fazes unhas?
A um médico – Tem a certeza que essa é a melhor técnica?
Ao porteiro da discoteca – Também não gosto dos teus sapatos.
À decoradora - Que horror. O que é que lhe passou pela cabeça?
À empregada da Hermés – Gritar e acenar com o Mastercard: “Abre-me a porta da loja, porra!”
A um DJ – Amigo, isto está a morrer, podes passar kizomba?

segunda-feira

O Admirável Mundo Novo


A geração dos 30s e as anteriores deviam pedir uma indeminização por danos mentais. Somos potenciais psicopatas por termos sido expostos a demasiada mudança em tão pouco tempo. Senão vejamos: Vivemos um boa parte da nossa vida a pagar com outra moeda, procurando informação nas enciclopédias e dicionários, escreviamos em diários de papel. Quando queriamos ligar a alguém e não estavamos em casa a solução era a cabine. Crescemos a ouvir música, mas cheios de cuidados para não riscar o vinil. Esfolávamos os joelhos a jogar à apanhada, cuspiamos na ferida, limpavamos a terra com punho da kispo e continuavamos a correr.

Não tinhamos euros, multibanco, telemóveis ou internet. Não tinhamos o google, os mp4, a wikipedia ou consolas.

Esta situação ocorreu-me hoje: depois de meses, ver a criança fixada nos nossos álbuns de família, a apontar a mamã, o papá, o titio, a vovó e o cão... e eis que pergunta indignada, encolhendo os ombros e abrindo as mãos: "a Teté ontá?" (a bebé, onde está?). Arrepiei-me e pensei: quando é que fiz o último back up das minhas pastas pessoais? As fotos dela... as fotos dela estão num local virtual, sob uma lei binária de 0s e 1s, que eu não controlo.

E só mais outra coisinha: que me levem o escudo, o walkie talkie ou descontinuem a farinha Pensal eu até aceito, o que não aceito é que venham agora pedir-me para escrever a minha língua sem cês e pês ocultos. Isso é que não. Aqui vai continuar a escrever-se num português que amanhã será obsoleto.

quarta-feira

terça-feira

Das amigas

Tenho um grupo restrito de amigas que me acompanham há anos e que eu escolhi como parte da minha “família”. Nos meus álbuns aquelas 4 estão sempre lá, ilustrando os momentos mais importantes da minha vida.
Já outras amigas chateiam-me amiúde.


Por exemplo, tenho uma que não sendo empregada por conta de outrem, não sabe nem entende a realidade do mercado de trabalho. Por esta razão cobra com frequência a minha falta de tempo. Como também não tem filhos, levanta-se à hora que quer e toma o pequeno-almoço nas calmas… também não entende esta minha maneira de ser… “apressada”. Quando estou com ela, ela empata-me a despropósito porque não conhece a ditadura do relógio. Ela pensa que tenho 3 horas por dia para "desfrutar", e para mim isso é mais dificil que fazer um número de acrobacia com pratos e focas.
Tenho outra amiga que, ao contrário da primeira, põe o trabalho acima de qualquer outra prioridade. Ela não era assim, mas ficou. De caminho passa os dias a falar mal do trabalho de tudo e todos, é a verdadeira caga sentenças: se é magra é porque dorme com o director, se veste bem é porque está preocupada com futilidades, "a outra teve filhos em má altura... lixou-lhe a promoção", se usa o facebook a meio do dia, é porque… whatever. Está tudo mal à sua volta. O pior é que esta minha amiga deixou de olhar para o seu próprio trabalho e até para a sua vida, porque na verdade só está preocupada com a dos outros.
Tenho outra amiga que não paga renda de casa. A casa foi-lhe ofertada. Bom para ela. No entanto ela não faz mais nada que queixar-se da vida, dos obstáculos, do cansaço, dos problemas… Quais problemas, pergunto-lhe eu? Por amor de Deus, aconteça o que acontecer, o tecto ninguém lho tira! Esta minha amiga também não entende porque é que na minha lista de prioridades a minha filha, marido e trabalho vêm primeiro. Também não sou eu que lhe vou explicar.

Eu não sou perfeita, não tenho tanta pretensão até porque a perfeição é aborrecida, mas às vezes apetece-me dizer-lhes: Parem de queixar-se, parem de cobrar, de cobiçar... “Get a real life!”

sexta-feira

Vou às compras


Depois de ontem ter percorrido a pente fino as estantes lá de casa (e as muitas centenas de livros) e não ter encontrado nada para ler (parecia o dilema de segunda-feira em frente do guarda-roupa), decidi que vou agora às compras: Há muito que ando para ler o Renato Póvoas e à espera que o Rodrigo Saraiva largue a sua Q-Tec-i-Pad-e-Pod-e-torradeira e escreva o seu.

E sim é um facto, quando retomo a dieta começo a hifenizar.

Post assumidamente estúpido

* Por que é que quando descubro na roupa para lavar uma nódoa difícil não me aparece a senhora de cor-de-rosa a gritar vanish-oxy-action-ultra-white-plus-mega-Uff-intelegence-uff-Uff-Gel?

* Porque é que a Venezuela cria mais misses mundo que qualquer outro país?

* Porque é que as aberturas fáceis são normalmente muitas coisas, mas nunca fáceis.

* E por que é que as sogras são sempre difíceis?

* Os sacos azuis, tão falados na corrupção bancária e política, são mesmo de cor azul?

* Sou eu que sou burra ou não se percebe grande coisa do que dizem os pseudo-intelecto-críticos-de-música?

* Tenho a certeza que Jorge Jesus (treinador do Benfica) contratou o cabeleireiro do Rod Stewart. (por favor confirme esta informação)

quarta-feira

Sabiam que...


Mais de 50% das americanas ficariam sem sexo por 15 meses se, ao final do período, ganhassem um armário cheio de roupas novas. Podem ver aqui. E eu não dúvido, há mulheres para tudo!

Eu cá digo que 15 meses é muita fruta, prefiro andar com as minhas farpelinhas coçadas, mas bem humorada.

On my mother's pearls


Novidades a sair para a loja.

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